As primeiras partidas de Futebol de 7 para pessoas com Paralisia Cerebral datam de 1978, realizadas na cidade de Edimburgo, Escócia.
Quanto à competição de âmbito paralímpico, esta apenas teve lugar em Barcelona (1992), passando a uma modalidade de carácter regular nos Jogos Paralímpicos.
Os jogadores elegíveis pertencem exclusivamente às classes ambulantes de paralisia cerebral C5, C6, C7 e C8. As regras utilizadas nas competições são as emanadas pela FIFA, mas com algumas adaptações feitas pela CPISRA (Associação Internacional de Desporto e Recreação para Pessoas com Paralisia Cerebral).
O campo tem as dimensões máximas de 75m x 55m, balizas de 5m x 2m e a marca de grande penalidade fica a 9,20m de centro da linha de golo. Cada equipa é constituída por um guarda-redes e seis jogadores de campo mais os suplentes. É obrigatória a presença em campo de um jogador das classes C5 ou C6 e de um máximo de 1 jogador da classe C8. Cada partida tem a duração de 60 minutos, divididos por duas partes de 30 minutos. Os lançamentos laterais podem ser efectuados por cima da cabeça com ambas as mãos ou fazendo rolar a bola pelo chão utilizando apenas uma mão.
A PCAND é responsável pela organização de todas as competições de âmbito nacional de Futebol de 7, nomeadamente dos Campeonatos Nacionais e de Portugal.