De acordo com a Lei e os Estatutos da PCAND - Paralisia Cerebral, Associação Nacional de Desporto, quer pela sua natureza (associação sem fins lucrativos que prossegue a nível nacional o desenvolvimento da prática cumulativa de diversas modalidades desportivas para as pessoas com Paralisia Cerebral e outras situações neurológicas afins), quer pelas suas finalidades (fomentar e desenvolver o desporto para Cidadãos com Paralisia Cerebral e situações neurológicas afins), conclui-se facilmente que a sua missão é a de coordenar toda a actividade desportiva para pessoas com Paralisia Cerebral a nível nacional e representá-la também a nível internacional.
A Estrutura Desportiva Interna Nacional ao nível da APPC marcou a sua existência desde 1983, até à data da criação da PCAND em Março de 2001. Para além das actividades de âmbito desportivo, a PCAND desenvolve, entre outras, actividades de âmbito sócio-recreativo e lazer/ ocupação de tempos livres.
No âmbito das actividades desportivas, contempla acções referentes à formação, desenvolvimento da prática desportiva, Alta Competição (incluindo Projectos Paralímpicos), correspondendo essencialmente às iniciativas de promover e desenvolver pela PCAND e, nalguns casos, por outro organismo nacional de deficiência ou da própria Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes e/ Comité Paralímpico de Portugal.
Como consequência dos bons resultados obtidos na Alta Competição, tem integrado os diversos Projectos Paraolímpicos, nomeadamente, Nova Iorque 1984, Seoul 1988, Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012. Realçamos que em Nova Iorque 1984 e em Seoul 1988 Portugal foi exclusivamente representado pelos atletas com Paralisia Cerebral, à época, a APPC.